Ao tomar a vacina, o organismo humano recebe uma partícula chamada de antígeno, que irá estimular uma resposta imunológica, ou seja, o reconhecimento do vírus pelo nosso corpo e a produção de anticorpos, as nossas defesas naturais. Esse é mecanismo de funcionamento dos imunizantes.
A vacina contra a Covid-19 gera um alívio, um alento e uma esperança ímpar. Ela é a oportunidade real de minimizar as formas graves da doença, principalmente entre os grupos mais vulneráveis, e reduzir o número de mortes.
Contudo, a vacina não age como um remédio para a dor, de alívio imediato. Sua ação leva alguns dias para fazer efeito e a imunização só será completa com a segunda dose. Isso significa que a rotina de cuidados preventivos deve ser mantida. A pandemia continua e alguns países já registram uma terceira onda de Covid-19.
No Brasil, todos os índices – número de casos, internações, complicações ou mortes – estão em crescimento. Novas variantes do coronavírus detectadas no País são ainda mais transmissíveis e resistentes ao tratamento.
Logo, mesmo com a vacina, não será possível abandonar o uso de máscaras e as medidas de distanciamento. Os médicos reiteram que será necessário sim um fôlego extra e uma dose a mais de paciência.